Início: 2001 | Fim: 2003
A Comunicação Alternativa/Ampliada, como área de conhecimento, é relativamente recente, e as pesquisas que emergiram a partir de questões pragmáticas da prática clínica e educacional, são orientadas por uma abordagem teórica ad hoc. Entretanto, dada sua rápida expansão, é indiscutível a necessidade da busca de modelos teóricos ou da construção de um corpo conceitual que permita uma compreensão mais clara dos fenômenos observados, assim como a formulação de hipóteses para futuras investigações (Bowler, 1991).
Seguindo este argumento, buscamos fundamentar esta investigação nas seguintes contribuições teóricas:
a) o ensino incidental (Warren e Kaiser, 1988),
b) o sócio-interacionismo de Vygotsky (1974)
c) a teoria da mente (Baron-Cohen, 1987; Tager-Flusberg,1993) e
d) o método integral de alfabetização proposto por Oñativia (1986)
Seus objetivos gerais foram:
1. Avaliar a eficácia de um programa de ensino junto a alunos portadores de paralisia cerebral e de autismo, seus professores e colegas de uma escola especial do município do Rio de Janeiro para a implantação de sistemas de comunicação alternativa/ampliada gráfica e escrita em atividades escolares acadêmicas e não-acadêmicas.
2. Avaliar a eficácia de um programa de formação de pais desses alunos para favorecer o uso da comunicação alternativa em outros contextos funcionais (lar, etc.).
3. Proceder à análise das interações dos usuários de comunicação alternativa/ampliada com seus interlocutores.
4. Proceder à análise psicolingüística das emissões dos usuários de CAA quando em interação com seus interlocutores.
5. Avaliar os efeitos do uso do Método Integral (Oñativia, 1990) para alfabetizar estes alunos, portadores de paralisia cerebral e de autismo no contexto da escola e do lar.
Membros
Leila Regina d’Oliveira de Paula Nunes (Responsável)
Cátia Crivelenti de Figueiredo Walter ()
Patricia Lorena Quiterio ()
Carolina Schirmer (Pesquisadora)
